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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um lugar solitário
um lugar, onde a cidade
cresceu em volta
Num dever moral de existir

Sem culpas existe ali
em azul turquesa
Ou da cor dos olhos
de quem o vê
Como um império industrial,
fortaleza silenciosa
Parece um coração partido
com medo da mudança

Mas a ruína é presente
Um estado de transformação
Desequilibrar-se por amor
é o mesmo que procurar
a razão de manter-se ...
equilibrado ... num vértice

(sulla fagundes)

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