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sexta-feira, 12 de abril de 2013


TE AMO

Não há nada mais triste, que o
  amor implorado
Mendigado, manipulado
Não há nada mais indecente
Que o arrastar das horas em
espera,imposta numa voz maternal

Não há nada mais cruel que
a impugnação maniquilada
Por um amor que castra, tira
a identidade ou parte dela
Não há nada mais aprisionador

Que esquecer o que se é, em prol
de uns poucos momentos, chamado
espera
Não há nada mais pobre, que um amor
falido
Fadado ao descaso incolor, do seu ser
sumindo, exalando ...
Não há nada mais revoltante, que ver
ser humilhante, se arrastar dizendo:
_ Te amo


Não há nada mais engraçado
Que colocar o medo, a solidão e a
fraqueza nas mãos  do outro
E, ainda denomina-lo  paixão ...
O amor acolhe, aceita, protege
Enquanto se pode desenha-lo
 entre
castrações, não passa nem perto de
ser amor
É medo ou pavor da escuridão, sem a
mão amiga, rabugenta, do ditador
Não hã nada, a não ser cheiro do perfume
 que ela usava

sulla fagundes

03-04-2013

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

TEM UMA PARTE EM MIM


TEM UMA PARTE EM MIM

tem uma parte em mim perigosa (meta)
de mim vencendo as teias ajoelha-se
deixa minha loucura penetrar enterrada
nos escombros vazios ao punho apunhalado
do cuspe para amaciar a entrada a sua gruta
sativamente passo pela sua película endurecida
como um fogo mordendo fazendo explodir
o seu vulcão morto .....marcas pelo joelho
deslizo sobre suas ancas entreabertas seu umbigo
raso fenda da qual eu possuo abaixo ventre
luz funda-se sedenta uma mulher qualquer
que no avesso o ponto crucial descerro sua
fissura mesma com as suas pernas cruzadas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

SOU LOUCA POR VOCÊ


SOU LOUCA POR VOCÊ

quero ser o seu licor
a luz de vela bem baixa
quero o abajur aceso banhar-te
com framboesa dando em minha
boca a sede de uma saliva felina
quero tocar minha língua sobre cada
palavra maldita saída do seu tesão
sentir o seu sensual embriagando-me
posta dentro de minha boca ensaboada
ao verbo fode a mim por todas chegadas
da vestes mãos toques de duas molecas
selvagens cheias de impudores malícias
os becos são poucos para nós duas
eles gritam nossos nomes
beijo a ponta da sua língua e a cada
lambida levanta impulsos nervos ficam
erguidos fortes e nós duas satisfeitas
desperta suave calma brava ao mar
revolto as têmperas de nossas vísceras
depois das dez da noite varando
a madrugada inteira....sou louca por você

POEMAS DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SERÁ ETERNAMENTE


SERÁ ETERNAMENTE

será eternamente minha lutarei sempre
com todas as minhas forças mesmo dentre
minhas pernas sobre músculos que mata o bicho
estranho....porque quero ficar sobre suas delicias
suando até as calcinha lençóis rasgados sobre
suas unhas apertando a grade da cama
somos os grandes refletores das nossas vidas
corpo quente amaciado pele nua e crua ...mordidas
coxas ossos pontiagudas línguas rasgando
geleiras .....uiva na lua e eu como um cão lhe arranho
as pernas....abaixo do seu umbigo nas entradas
apalpo seus seios subindo montanhas
melindradas pelas mãos pesadas desta mulher
que não vai medir esforços para te dar tesão

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 5 de agosto de 2012

EM SILÊNCIO


EM SILÊNCIO

quando estou em silêncio te sinto
como refletida a mim molhada
tenho o faro de um animal selvagem
sou um mar bravo dor ereta de um negro
espasmo de uma menina levada malcriada
por isso necessito ficar em tuas marcas as mais
profundas elas me tornará a cada minuto
ser seu homem e você a minha mulher muito amada

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PRESTA MUITA ATENÇÃO

presta muita atenção mulher 
porque você invade todas as lucidez
necessidades que me deixa fascinada a cada dia
por você.....você faz parte integral da minha vida 
das minhas fontes em demasias águas cristalinas
afrodisíacos perfumes em meu quarto de madrugada
e seus dentes me arranha me invade em prazeres que me
deixa muito amada.....a nós só pertence....agora
presta muito atenção mulher de todas as luas que ilumina 
a minha noite...e que é a mesma que você daí ver
sou um vulcão em erupção na minha cama quando eu me deito
de bruço ou aberta....pincelada por cores fortes vermelhas
meu corpo por favor crava-o sobre o seu....
olha abaixo que verás a minha boca de beijando
não duvide do amor que lhe tenho....ele é profundo
verdadeiro....fugaz.....e que no cais eu me deixo embebedar
de saudade do querer que ainda não podemos ter
pelas águas correntes de suas entranhas
que mata minha cede dentre seus dedos

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 12 de junho de 2012

ASSIM TE AMO (PABLO NERUDA)




Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos
que propagam o fogo:
te amo secretamente,
entre a sombra e a alma.
Te amo
dentro de si, oculta,
escuro em meu corpo
o apertado aroma
que ascender da terra. Te amo
sem saber como,
nem quando, nem onde, te amo
assim te amo
porque não sei
amar de outra maneira,
fecha os meus olhos com o teu sonho
Se não assim deste modo
em que não sou nem és
tão perto
que a tua mão
deita sobre mim o seu corpo
sobre meu peito
é minha tão perto
que se fecham
teus olhos com meu sonho.

Pablo Neruda

LOGING

 

terça-feira, 8 de maio de 2012

Bom dia


Bom dia poesia
Boa madrugada poeta
Bons versos o tragam
Bom dia saudade

Boa inquietação
bons lamentos a tragam
Que léguas apertem te de mim
Bom dia sonho trace meu caminho
Traga meu amor, abrande inquietudes
antigas

Bom dia distância que malefícios viste
em mim? que não te apartas
Bom dia versos calados tentando existir
Bom dia tristeza, ladra de presenças
Bom dia coração que nos maus .... ainda
pulsa

sulla fagundes

RECADO DO RECANTO PARA BEY CERQUEIRA


Quando ao dizer teu nome meu coração calar
Corres perigo de chorar ... chorar pela minha
passagem, fim de todos nós
Quando olhares para o lado, seja  qual for, e, eu
não estiver, corres o  risco de chorar....
Uma  ausência, breve, pois alem de ti.. de mim...
há um escalar além das vontades mas és capaz de mais
algumas luas junto a poesia
Existe um bosque onde colhemos  flores lá estive
arrumando nossa casa
Não sabes, mas tem um riacho mágico onde moram
boas risadas
Moram lá olhos  mágicos que antecedem as palavras
eles pronunciam os sentimentos... so que louvaveis
Lá onde mora a paz, moram muitas pessoas, não
ha pranto...  só que não podes falar alto, e, nem eu
com aquelas gargalhadas, podemos ficar, é preciso
nos adaptar ao lugar
Não te contei ontem,  vi meu pai  .. minha mãe  mas
eles  pensaram que eu havia  fugido de casa ...
Ficaram bravos! foi  sim...  e eu  também não sabia ...
o que  dizer,  até  não os reconheci  muito bem ...
Apenas  sei  que lá  estão muitas moradas,  inclusive,
a paz  sonhada  de tantos  a minha  ... a tua  ...
Mas antes  que  tu vá  tens que  ficar  um pouco ainda, amor
aqui  sem mim... tens que te acostumar .. é um lapidar
Porém  nossa  casa é lá  ... ah!! nem deu tempo de saber
se a poesia  se faz ... não ouvi  som  de  das falas  ... mas
a poesia  nasce  sem  som  .. como  diz  Gullar

Sulla Fagundes

terça-feira, 24 de abril de 2012


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