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sexta-feira, 12 de abril de 2013
TE AMO
Não há nada mais triste, que o
amor implorado
Mendigado, manipulado
Não há nada mais indecente
Que o arrastar das horas em
espera,imposta numa voz maternal
Não há nada mais cruel que
a impugnação maniquilada
Por um amor que castra, tira
a identidade ou parte dela
Não há nada mais aprisionador
Que esquecer o que se é, em prol
de uns poucos momentos, chamado
espera
Não há nada mais pobre, que um amor
falido
Fadado ao descaso incolor, do seu ser
sumindo, exalando ...
Não há nada mais revoltante, que ver
ser humilhante, se arrastar dizendo:
_ Te amo
Não há nada mais engraçado
Que colocar o medo, a solidão e a
fraqueza nas mãos do outro
E, ainda denomina-lo paixão ...
O amor acolhe, aceita, protege
Enquanto se pode desenha-lo
entre
castrações, não passa nem perto de
ser amor
É medo ou pavor da escuridão, sem a
mão amiga, rabugenta, do ditador
Não hã nada, a não ser cheiro do perfume
que ela usava
sulla fagundes
03-04-2013
Postado por
Sulla Fagundes
às
14:37


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