Chegue arrebentado, estou a espera
Pretendo obedecer-te, como doce geuixa
Mas revolva me, eleve inteira, serpente
Enrole com fúria, toda minha candura
Venha na plena onisciência, que perdura
Não avise, sequer,num olhar ou bilhete
Me enlouqueça a criatura em divindades
Seja meu maior instante, impulsiva lisura
Como fogo, me consuma,como enfermidade
Seja breve em sua chegada, deite preguiçosa
Traga bagagens o suficiente, muda se molde
Faço versos, miraculosos, a tua espera vinhedo
Não traga saudades, nas bagagens, minuciosa
Traga um fardo de carinhos, num propósito pulsado
sulla Fagundes
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