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terça-feira, 13 de março de 2012

LIVRE DE PONTUAÇÕES

Nas violadas em linhas 
Nas sismas das rimas 
Até que a sintonia derrame
Contra censo escrito errado

Vão bambolear a lira lisa
Sem pontuação entende o
tempo assinando 

Mais reticente ao que entende
o versador
Contemplaria o leitor em leitos
livres
Eu escrevo sem pontuação que
salva o escrivão
Ao letreiro ladrão de ideias e
emoções
Não colocaria hoje em neon e o
perseguidor não derrubaria 
O vil poeta que se salva livre
na linha 
Sem pontos virgulas final traço
travessão
e nem exclama a daga indaga
castrando o poeta que apenas
sente de escrever salpicado
na lápide um lamentável e mudo
epitáfio

sulla Fagundes

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