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terça-feira, 13 de março de 2012

CONDENADOS

Fadados a falar do tema
Sem conhecimento ou teor
Sem calma, o relato sem alma,
Segue embaralhado, com coringas
a mais nas mangas
Tais cartas as quais lhes salvam

Tolhidos, os pobres coitados
Decorando nas urgencias, o
sentimento mais antigo
Contorcidos, secos, os céticos
Numa tortura perturbada, sem
cuidado, repetem-se

E... jamais companheiro terem
sido
Confusão das paixões levianas
Fundem-se, em flertes fatais, e
conquistas
Na razão, e no rumo, eremita

Contra mão, sem correção, do que
não sente
A razão plena, iguaria, da poesia
O amor, não se faz fonte de sua
escrita

Meio morbido, entre paixões, arrastado
segue o poeta, aleijado num vão
escondido
Sem nunca ter amado, oco e vazio

sulla fagundes

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