Na horta, na hora
na minha hora
Se um dia estiveram verdes
não os vi .. dormi
Colhendo tomates
pequenos, para meu paladar
Quanto menores, mais enchem
as mãos
Enquanto plantava tomates ...
Perdi as horas ...
Devagar deito, olhando o tempo
Os tomates ficam lá olhando...
plantados ... parecem namorados
de mim...
E da janela os vejo, mas não sei
contar o tempo dos tomates
Apenas os colho, quando lembro
Quando estou acordada, para meus
lindos tomates
atravesso o pensamento, onde o tempo,
não sabe me contar ...nem deter
Assim como não sei contar o tempo,
dos tomates
Estranhamente olho o dia inteiro
Quando me lembro... da horta, e não
os vejo crescer, amadurecer
Quando esqueço como uma criança,
de um brinquedo...
Lá estão meus tomates, os salvo
na minha gula cega ...
Enquanto calmamente, os degusto, penso
que o tempo dos tomates são mágicos
E... o tempo não se entende .... ele passa
assim como passo a língua nas sementes
dos meus tomates ..
O tempo vingativo, me castiga a face em
rugas ... as quais amo, são presentes da
vida ... cada uma , vindo de varias estradas,
e estadias
Sempre colhendo tomates e não os conheço
apenas, aprecio o gosto
sulla fagundes
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