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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Olhando pela Janela a meia hora
Com o corpo ardendo... cheirando
a creme ...
Refrescava, a brisa, que o mar em culpas
emanava...
Fui me encontrar com o sol ... o mar me
tocou o dia inteiro .. saudoso desesperado
Enquanto o sol lambia minha pela ávida ...
dois seres, masculinos, gulosos ...
Fiquei de voltar amanhã ..mas meus amanhãs,
São descompromissados ... os amanhãs, sempre
sempre amanhecem...
Daqui da janela, abismada, um apagão de uma hora
inteira, e alguns .. minutos nem sei bem ... contar
sobre o tempo...
Havia um livro com marcador , um poeta livre compositor
Uma música, calma, arranjada ao piano, meu corpo
na mais absurda ardência...
Um violão, afinado .. em cordas rígidas ... quase partindo-
-se é imperceptível ... minha calma aflita, morta de fome
do sol ...
E no marcador do livro, uma frase chamado desejo
Coisa de poeta sangrados poemas... aposto ao piano ...
Um maestro, maluco, e seus dramas..
Era o caus da arte ! num quadro deprimente... inclinado
na minha parede...
Os pinceis, secos, gritando por mais cores... vivas, era como
viver aquele apagão....
O pintor, surdo mudo,..morto e eu, aliciada pela maresia .. que
daqui a pouco o sol me alivia enquanto hoje.. o mar me lambe
inteira ao som das sereias ...
Anoiteço ardendo ai.. mais creme na pele quente aliviam meus
desejos ... e o pensamentos, lambidos pela brisa que me chama

sulla fagundes

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