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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Hão de Saber

Que foi de amor
de tanto amar
Não foi num repente
Foi continuado definhado

Hão de saber
Foi da alma calada
Em ruínas sem calma
Os riscos na face, sem riso

Hão de saber
Do prato vazio cheio versos
Da fome tanta .. era dela
a ausência em fartura
A morte foi certa

Hão de saber
Lenta e silenciosa demência
Na real loucura .. era ela ainda
A fonte transbordante
Matando de sede em frente
á nascente

Hão de saber
Havia um vão entre
o sim e o não ...
Ela morta de medo ele enterrado
vivo
Ambos sem poesia

Hão de saber
Foi agonia em apatias
Foi cruel a poesia, ausente
dele... e ela cheia de prosa,
quase morta

Sulla Fagundes

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