Faço moradia debaixo
da laranjeira
Só para vê-la passar ...
Parece encanto do sentir
Lá vem a moça num molejo
danado, me faz descarado
Passa a debochar ancas belas
Riso maroto, andar dengoso
Meu peito parece gritar
Ensaio o brilho no olhar
Uma palavra solta ...
Acabrunha-me tal beleza
Tolo apaixonado ...
Há laranjeiras no caminho inteiro
Sempre terá tantos tolos como
eu...
Ela passa como se renegasse
tanto amor
Que meu peito abriga, anda pisando
macio, mas a ferir a afeição ...
Ela nem percebe o tolo
Disfarçado abraçado a viola ...
Seria eu um tolo apaixonado?
Seria ela a musa de um poeta?
Ou seria a poesia a tortura-me
Enquanto no pisar leve ...
Esmaga meus versos
Sulla Fagundes
da laranjeira
Só para vê-la passar ...
Parece encanto do sentir
Lá vem a moça num molejo
danado, me faz descarado
Passa a debochar ancas belas
Riso maroto, andar dengoso
Meu peito parece gritar
Ensaio o brilho no olhar
Uma palavra solta ...
Acabrunha-me tal beleza
Tolo apaixonado ...
Há laranjeiras no caminho inteiro
Sempre terá tantos tolos como
eu...
Ela passa como se renegasse
tanto amor
Que meu peito abriga, anda pisando
macio, mas a ferir a afeição ...
Ela nem percebe o tolo
Disfarçado abraçado a viola ...
Seria eu um tolo apaixonado?
Seria ela a musa de um poeta?
Ou seria a poesia a tortura-me
Enquanto no pisar leve ...
Esmaga meus versos
Sulla Fagundes
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