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domingo, 23 de outubro de 2011

Na balada

Na plena criação, 
Sem conselhos, me perco de mim
Não me falem das razões, que me
fizeram me perder... 
Não é fácil me deixar,
Deixar para mais tarde ...
Nunca foi real a felicidade 
Foi tão infiel meu sonho 
Se mudar não pude, talvez 
nunca quisesse...
Hoje não há mais tempo ...
É incomum para ao verso 
não compor a poesia ... 
Sem conselhos, apenas a esculpe 
Eu preciso da canção para sonhar 
Não respondo indagações ...
As respostas já perdi, no caminhar 
da carruagem 
Dela despencaram as pétalas do
tempo 
Como anos, marcados na face, uso 
a máscara ... o presente que ganhei 
da vida ... 

(sulla fagundes)

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