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domingo, 9 de outubro de 2011

Temo a urgência

Da hora 
Dos momentos em que a covardia 
me enganou 
Temo o tempo achado, achando ...
minhas culpas 


Temo, pelas rugas desnecessárias 
Meu espelho embaçado pela miopia
Quebrados versos sem poesia 


Temo as alianças que fiz 
O belo sem alma, sem conteúdo 
Pequenos enganos nas primaveras 
Entre flores tão exatas ... iguais 
Meu faro ..erra ... na iguaria 
Temo, pelas minhas mãos enganosas ...
Ser lembrada, pelo farto,  gosto ... avesso ... 


sulla fagundes

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