Total de visualizações de página
terça-feira, 12 de julho de 2011
Quem
Sou eu ?
Quem poderia
Ou caberia o julgamento
Se nada sabemos
Do coração de assalto
Nos leva a morte estanca-se
num repente
Eis que chega os donos, danos
Da roda que gira
Na levada ou na virada do barco
A roseira não deu belas flores
No rodar da roda o tempo
viola verdades e julgamentos
Quem seria eu
Sem julgamentos precipitados
Dos perdidos de Alma
Não cabe julga-los num perrengue
Me cabe aceitar por ter sentidos
Audição e pouca visão de cansados
olhos e os vejo mirando-me odiosos
Ainda assim sinto também o olfato ...
ainda fétido dos céticos
Prefiro assim ter os sentidos
Bem apurados
Morrendo estancando hemorragias
Efemeras
Sou eu quem...
só um versador a me encantar
Na minha saia rodada ainda
Violo o violador sem sentido
(sulla fagundes)
Mentiram
os astros os búzios
gemelares almas
bula errada profilaxia
a favor da enfermidade
o calendário contrariou
os signos não eram do fogo
a água apagou
nem deu tese a ciência
não remediou
era guerra ferrenha
paz? qual... guerra
travada batalha diária
insistindo em ser par
escrito a lápiz na lápide
mentiram os dias.
os quais se seguiam
era paixão não amor
constava nos dogmas
na cartilha de letras gregas
não dava o idioma nosso
o profeta pecou
consta no karma dele
nosso ledo engano
(sulla fagundes)
Diz assim
que não morri
que a partilha
jamais feita
ainda sei de mim
nem fiquei louco
Diz assim
que nos descaminhos
ainda acerto o tal passo
por favor
Diz assim
que os meus pontos
ainda são meus
não os entrego
Que a lágrima predestinada
Chorei a tanto
que meus olhos negros
míopes
secos seguiram a esquecer
os males
Na retina retidos
(sulla Fagundes)
Orquestrada
ainda ao arrastar
as pés
numa valsa rasante
um belo par de pernas
firmes
o cavalheiro de mãos firmes
aquele que ao conduzir-te
causa rubor entre as calças
e vertido de corte a calhar
de costas desnudas...
onde as mãos acostumada
a dama dos salões ...
ao toca-la com sutileza
conduz na condição de dança
o corpo cola
olhares encontram se e selam
o encontro de amanhã
num arrastar de passos compassados
a girar , fogo queima e ao luar ...
se dão como sempre ...
após a dança do amor em lençóis acetinados
numa entrega de passos, passo a passo
instala-se a paixão ... até a próxima dama
encontrar seu cavalheiro ,na dança de salão
e nos acetinados lençóis de puro algodão
(sulla fagundes)
Postado por
Sulla Fagundes
às
17:22
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
POESIAS DE SULLA FAGUNDES
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário