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terça-feira, 12 de julho de 2011

Perdoando a estrada
Em seus descaminhos
Sigo sozinho a sonhar
Acordado entre delírios

Entre estradas e picadas
Removi pedras ... espinhadas
Na casa do sentir
Revivi sem poesia a ausência tua

Na ante sala do sonhar ...
Te amava na última canção que ouvia
Num cansaço do teu abandono ...
Ardi entre delírios desesperados

Febril ainda... te sonhava ....
Numa espera doentia te sentia ...
Parado na porta da saudade ...
Seguia teu caminho em desalinho

Esguia surgia entre devaneios meus
Numa quimera alucinada ...
Na primavera ainda dava flores
Nas noites frias teu real abandono
sulla fagundes)

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