Na madrugada
Chora o poeta
Versa sufocado
Poeta mutilado
Na ilusão da lua
dela se encantou
Nas fezes dela ...
Abandono doído
Nessa abandono cria ...
mudo
Escurece seu mundo
Sem magia tudo contraria
Na rede dos versos...
perdido...
Na sua maior criação
Na constelação de Aquarius
Num sofrer pragmático
O brilho dos errantes
A paixão que o iludia
(sulla fagundes)
Magnífico
Aplausos
Da senhora
que acorda
Na borda do tear
Na lama que tolhia
Imunda toma liras
Na corda do enforcamento
desatada
Caminha divina
Livre do segredo
Ousadia da poesia
Ainda suja sabia sorrir
No calar das línguas ...
não míngua
Revida bruta o mal feito
Desfecho esperado
Lava-se nas liras
Faz poesia
(sulla fagundes)
Menina moleca
Desce da saudade
Doce sonhar
Entre bonecas e sonhos
Menina moleca
Amadureça cresça ligeiro
Não abuse da infantilidade
Corra de mim...
Me socorra de ti num alento
Sou poeta me encanto de tuas
tranças e tramas ....
Menina moleca
Mania de brincar ...
Não sou boneca ... silêncio
menina ...
Não me faça presa corra voe
Sou gente de pano ...
Mulher de palha entre tuas
bonecas de louça ....
Não faça de conta ...
Já não brinco a muito
Cresci a tanto .. a tempos
Não a tempo de me encantar
(sulla fagundes)
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