Beijo
na ocasião do amor
na chegada da paixão
nascimento da criança
na despedida dum irmão
lagrima
dum êxtase num auge
nos lençóis
no parto dum filho
na partida do grande amor
beijos e lagrimas
assim é regada a vida do
humano e de alguns irracionais
(sulla fagundes)
Não posso
Nem que eu quisesse
meu coração não obedece
esse amor me enlouquece
Nada carnal é amor
desses de matar de sofrer
desses que faz emagrecer
os ossos
Desses que desidrata a alma
que deixa seca a poesia
desprovida de versos ....
Deixa
Oco o peito ...
parece que o coração
foi sabotado ....
deixa a fome na cozinha
as lágrimas teimam em rolar
mesmo ... na valentia que me
cativa...
preciso de um ser que me clama
... sinto ... seu chamado ... desesperado
mesmo em outra cama .... é a mim ...
que seu corpo obedece ....
com minha falta de atenção e grosseirias
joguei tudo .. que de mim fazia alegria
meu maior sofrimento
Por mais que eu a tenha eu ... jamais
perdoarei por macular a minha flor amada
(sulla fagundes)
Mulher
Condenar-te ao sono
enquanto sonho
Condenar-te a canção
enfrente a tela em pinceis
de cores fortes
Condenar-me ao teu descaso
Enquanto a paixão saiu a voar
Enquanto esculpo mais poesias
em versos .... nas madrugadas ...
Engana-te sonhando-me teu ...
(sulla fagundes)
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