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quinta-feira, 12 de abril de 2012

POR VOCE





Suei todo  pranto
Chorei todos os suores
Bebi a última taça de nada
Em goles secos, ao avesso

Copiei a canção que ouvia
Sem arranjos e cordas vocais
Escrevi em letras garrafais
Gritei ao pé do ouvido da poesia

Chorados versos entre sussurros
e prantos
Ouvi um grito, um não, sem rito
Era a ausência da criação
Era o minguado coração

Era a madrugada chamando ...
Era a saudade embalando o coração
As imagens ocultas, com a janela
fechada um borrão
Era o fim da embolada
Era a lágrima rolada distorcendo
o que paracia  certo

sulla fagundes

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