SEM NOME
Alguém perde a identidade
Lendo-se nas linhas do outro
Identifica-se tanto, que as dedilha
Num tema bom de versar ....
Amor, como diz o poeta ... fonte
inesgotável de inspiração
Na falta dele .. quem sabe a raiz....
Do dedilhar... assinando um nome
o próprio, sem se importar ...
Com as pedradas que levará ...
Pateticamente ... não esconde
Patológico? seria ....
tomar para si a obra adulta....
Sem se importar quem a pariu ..
O orgasmo poético de tal momento ...
Onde estava o poeta .. e em que
tempo...
Sequer, o parir da emoção, regada
.... a sensibilidades em cólicas ...
Vem, lança mão , estupra a obra...
e a envaidece
Ela a bela.... a poesia, cabe o riscado
final
Segue absoluta .. inatingível, guardada
tatuada ... na alma do velho poeta
sulla Fagundes
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