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sábado, 10 de março de 2012

Passei ....

Passei ....

Do ponto, da razão
Pelo vão daquelas coxas
Passai as mãos, pelo corpo
Afaguei aqueles cabelos
Vi a vida, por um instante,
colorir meus medos

Passei

Apostando no não, um arrepio
nos meus vãos
Loucura, liberdade, mestiça
Passei, tateei as saudades...
a qual não percebi, a partida
Levou com ela antigas malas


Havia uma gargalhada, linda ,
no lado vago da cama
Um rosto sonhado, um desenho
Parada, ainda olhei a gravura
Linda pintura ... escultural beleza
Mas, tinha uma razão para ir, a mais
absoluta delas
Não amo, não saberia mentir ...

Passei

Meus dedos, ainda incrédula
Nas marcas do meu pescoço
... pude ouvir num sussurrado
gemido
_A vida, está aqui e agora , acredita
Eu te amo de verdade
Paradoxo que me fez saltar, me banhar
voltar para casa, desligar aquelas noites
Acredito em tudo, mas sou mais as minhas
verdades e o amor como suporte

sulla fagundes

22/02/212

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