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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012



GAIVOTA

Eu via as gaivotas
Sabia delas
Ouvia a alegria do poder
voar

Eu via o palhaço que
se alimentava
As crianças que o fazia vivo
Vi a música pedindo, calada,
para ser cantada
A borboleta beijando as flores
O beija flor sugando a flor com
fome

Vi a água correndo .. ligeira na
correnteza
Consegui abrir as algemas
Livre
Sou a água, na minha correnteza,
represada
A flor como repouso o néctar
dos beija flores
A criança que ri .. a alegria dos
olhos, do velho, palhaço
A musica dos ouvidos, surdos
Sou a tudo que vi ... só não
consigo voar .. com as gaivotas


sulla fagundes

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