Nunca me perco, no que me conserva
Deixo minhas ilusões assim.. como escudo
Vejo num par de braços, para mim estendidos
Meu real esconderijo
Me lembro até do que esqueceram
Num repente, as urgências da memória, conseguem
num copo de vinho ... mesmo azedo, adoçar minhas mágoas
Me alimento do que jamais me cala
Nas minhas insonias, ainda sonho todas as realidades
mentirosas... aquelas que inventei, para sobreviver
Na minha casa de versos mortos ... agoniza a poesia
Enquanto ha vida ... existe o poeta triste ...
Tentando falar de si .. agonizando entre as linhas ...
Remoendo seus medos ...
sulla fagundes
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