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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Morra tanto quanto for preciso

Quantas vezes precise 
Não cale grite a loucura aprisionada 
Urre a emoção tatue na lua tua poesia 


Pouse versos tristes no travesseiro 
Não durma, chore tudo isso ... morra de ir 
Chore todo respeito, que depositastes 


Não faça com pressa, nada disso, ria do 
mundo ...
Cale-se, mas não morra de sonhar,castrado
Não padeças dos medos da travessia dura 


Morrer sem sentir não faz um poeta vivo ..
Seja solto para sentir, insano para sonhar ...
Abrigue-se, se necessário, canse-se no embalo
das saias ...


Faça, vá, viva .. lute mas não engorde parado
na estrada 
Sonhe na poeira das estradas .... durma nas 
camas vadias ...
Tenha imunidades ... ajuda a não sentir como 
um tolo ...
Sinta, como na adolescência, as dores que quase
matavam de chorar ... oscilando num gargalhar
paradoxo 
Num instante, a pele do coração laceia ...
As cordas do violeiro toca.. e o coração não demora 
pára ... 
Sem jamais ter havido ... vir não seria o mesmo
que olhar ... ou sentir ... 


sulla fagundes

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