Quantas vezes precise
Não cale grite a loucura aprisionada
Urre a emoção tatue na lua tua poesia
Pouse versos tristes no travesseiro
Não durma, chore tudo isso ... morra de ir
Chore todo respeito, que depositastes
Não faça com pressa, nada disso, ria do
mundo ...
Cale-se, mas não morra de sonhar,castrado
Não padeças dos medos da travessia dura
Morrer sem sentir não faz um poeta vivo ..
Seja solto para sentir, insano para sonhar ...
Abrigue-se, se necessário, canse-se no embalo
das saias ...
Faça, vá, viva .. lute mas não engorde parado
na estrada
Sonhe na poeira das estradas .... durma nas
camas vadias ...
Tenha imunidades ... ajuda a não sentir como
um tolo ...
Sinta, como na adolescência, as dores que quase
matavam de chorar ... oscilando num gargalhar
paradoxo
Num instante, a pele do coração laceia ...
As cordas do violeiro toca.. e o coração não demora
pára ...
Sem jamais ter havido ... vir não seria o mesmo
que olhar ... ou sentir ...
sulla fagundes
Nenhum comentário:
Postar um comentário