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domingo, 21 de agosto de 2011

Expurgo d' alma


Na pior ribanceira 
Chega a hora de rolar 
Cair do sonho 
Acordar e vir que não há 
nada, para aliviar a queda 


Amortecer, na hora do expurgo 
Chegou a hora de chorar 
É chegado o momento de olhar
direito 
Não entrar em coma induzido 
Olhar .. constatar que não havia
ninguém lá 
Quando ninguém estava olhando 
Os olhos não eram meigos, mentiram
ao poeta 
Eram espelhos do que queria ver ...
Eram versos que queria escrever ...


Chegada a hora boa, 
Tentar terminar a poesia 
Independente do leitor ...
Na farsa do poeta, se auto feriu ...
No quarto, o sofrimento de longo
alcance, faz telefone mudo, tocar ...
Tem sofrer, no quarto inteiro 
Tem solidão para vender 
Tem lagrimas para banhar o mar
se o sal acabar 


(sulla fagundes)

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