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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dor aguda

Num gemer de madrugada
Assemelhando-se a nada 
Aquele abraço que não 
percebestes ou não quisestes
dar, como alivio 
O ventre que o pariu partiu 


Na dor aguda irremediável 
Lembranças de tantas vezes 
que nada dissestes 
Ocupados demais, com frissons 
que a vida proporcionara 
Dor indesejável causaste ao amor
a ti dedicado ...
A matriarca olhava seu belo presente,
Ausente demais entre horas, dias, anos...
Quantas noites, aposta, estava a espera 
Numa preocupação de arder a alma ...
A Deus rogando pedindo aos anjos que 
de ti cuidassem...


Onde estas agora... 
Tua lágrima impulsiona a memória 
a pedir uma palavra ...
As tais que nada, naqueles tais dias,
ouvias 
Vai ficar tudo bem ... amanhã será um novo
dia ...
Estou aqui deite-se durma ...
Tão simples as afirmações, antes tão vãs, 
a toa ... jogavas ao vento ...
Agora onde estão as auroras? 
Na janela, ninguém realmente a tua espera, 
Sem nada pedir... apenas que voltasses 
Sãos e salvos para casa ... num regresso
Consciência não cabe remediar ...
Os sais não existem ... no empório 


(sulla fagundes)

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