Total de visualizações de página

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vamos na calada

Da noite, na boca dela
Te acho na ladeira de mim
Na cabeceira da minha cama
como um livro que adoro
lido...

Lido com tua camisola
Tendo- te num recheio alheio
Esquecida camisola no armário
de mim...

Na madrugada ausente, alguém
a veste
linda camisola a cada desejo variado
recheio ...

Vamos na calada
Suada caminhada .... guardo a camisola
no armário como fetiche
A cada madrugada nos braços da paixão
a camisola se transforma
transtornada ....
Camisola minha das minhas paixões

Meio sem dona a camisola
nem me lembro
a quem pertence ...
Se na travessia das minhas coxas ...
quem sou, nem se existe
a camisola ....
Confesso acho indiferente dentro
das minhas inconstancias

Sou mais livre que meu sorriso
que meus arroubos ... nús
Nem sou capaz de roubar teu tempo
Já roubei tempo demais ...

Sou como meus orgasmos
Quanto mais tenho mais os quero
Prenda-me na minha necessidade
de ser livre ....
Preciso dos meus recheios de camisola

Das ruas nuas, acesas, a buscar meus
toques e dedos ... faminta ....
Apresento a camisola e mais uma madrugada,
deleita -me o recheio pertinente

(sulla fagundes)

Nenhum comentário: