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terça-feira, 12 de julho de 2011

Sem nada

Reponha as mãos ...
Camponesa
Veles com a mais exata lua
Seja silvestre plante em mim

Retire o capim
Venha morar em mim
Desfaça minhas ataduras
Minhas feridas saradas a tanto

Me de alento, rogue meus inteiros
Já vivo aos pedaços, num canto
largado
Num tanto cismado, regue o canteiro

Abra a casa tire a poeira agora
Recarregue minha lira
Seja verso simples me componha,
Sendo a canção de ninar derradeira

Abra meus olhos lacrados
Ensine-os a chorar
Resida em cada momento
Ressurja ainda que confusa

Leve ao relento a tristeza acomodada
Recolha os traços marcando meu rosto
O resto me refaço num verso
ainda que seja o último dos poetas
Te componho ainda que sejas a última
mulher a encantar meu jardim

(sulla fagundes)

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