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terça-feira, 12 de julho de 2011

Não me acho

nada acerta 
sou
existência de algo
mas
dentre meus absurdos
não me importa meus desacertos 
num instante aboleto-me em ti
me perco no passo da dança 
da vida
quando paro colocando-me a andar
meu sentir se embola 
embora tua boca me chame 
meu nome esqueço
teu nome nem lembro 
quem seria eu nessa embolada 
quem és tu nessa levada ...
o mundo 
é sempre meu subo no meu pé
de vento
te aborto sempre que com teu carinho
me sufoque ...
(sulla fagundes)

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