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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fadas

Pensam ter direção
Como cordel
Folhetim de mim

Copo de vidro
Azedo vinho
Na taça da fada
Condão sem razão

Sapatos vermelhos
Verniz arranhado
Coração descrente
Nesse amor de fadas
e vinhos azedo ...
(sulla fagundes)





Nunca poderia

Compreender
ainda que o esforço me matasse
ainda que eu quisesse ...

Aquém de mim estaria ....
Além do entender sem poesia
Vou passear no passado ...

Daria um susto no futuro ...
Assim vive o sonhador ...
Andando nas nuvens
Cavalgando nas notas da canção

Dançando na ponta das sapatilhas
Dum destino mastigado ...
Rodopiando nas histórias que o coração
inventa...

Fazendo do rodopiar mais lendas lerdas...
Era mulher a mentira ... fêmea para cria-la
Era poeta para versa-la ... era a lua ...
a iluminar... em fazes, eram as estrelas
a testemunhar...
a decadência ... de mais um verso ...

(sulla fagundes)





Noite

Dos anjos da guarda
De guardar pecados
Da grande desordem
Arrumar guardados

Sair dos vãos
Fazer versos esculpir mais
poesias ...
Degustar iguarias
sair da nostalgia
Fazer amor na mansidão
do recato....

Fingir como poeta ...
Sentir na indecência
o apogeu do desejo ...
sem falsos moralismos

(sulla fagundes)

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