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terça-feira, 12 de julho de 2011

Estente

livros lidos
espanados num desenpoeirar
constante
aranhas a enredar teias que se faz
do tempo parado, correndo, pausado...
tela de histórias escritas como pintura
Estante
entre capítulos dos tais livros ...livres
proibidos
estática, parada, observa ...
leitos a procura de respostas ... acalma-se
Indagações comuns ...
Respira aliviada no entra e sai deles ...
leitores
Estante
nesse instante acalma-se ...
cativos das tais respostas esquece
de esquecer que estariam no tempo...
que corre parado a seu tempo virão
apesar dos livros da estante ...
leitores frenéticos pelas respostas
alimentam a vaidade da estante
Estante
vaidosa detém o poder de prende-los
nos livros que guarda com zelo ...
Estante respira aliviada ...
gente que vem e vai ... a sustenta-la
ela nesse apego agarra-se ao livros
que a sustenta e a faz limpa enfeitada
Estante
guarda seus livros abraçada nas madrugadas
aquecendo-os com zelo
Estante sem seus livros nada vale ...
mas os leitores nem sabem acariciam-a
no instante em que tocam seus livros ...
a folia-los se coloca mais altiva
que nunca ...
(sulla fagundes)

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