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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Caminho para casa

Passando a noite
na estrada
Num quarto de hotel
num vilarejo
Hotel de estrada...
quarto sombrio estranho
Dizia-se assombrado
quadros velhos pintura antiga
cópias mal acabada de grandes
pintores
Cama rangendo, quantos dormiram
alí ou morreram subitamente ?!
Quantas histórias ou diálogos
guardados nas paredes mudas
Mórbidos pensamentos de uma longa
noite a passar
Reinando os pensamentos, já em casa,
Mas faltava amanhecer, e a noite
era longa
Passos ruídos portas que batiam
Que tortuoso caminho de volta
noite longa
Fantasmas em festa noite das bruxas
Jà nem sabia mais se haviam fantasmas
ou eram os meus medos, que assombravam
meus sentidos
Quanto engano cometi quantos cometeram
por mim... seria o fim?!
Mulher de coragem agora na estrada
Naquele quarto e a noite nada de calar
o dia brincando atras da lua
O sol com preguiça de sair ...
meus fantasmas a importunar
Os do hotel a brincar com eles
e eu?!
Ali parada contando as horas
para que amanhecesse
finalmente o dia ... e me acordasse
daquele estado deplorável angustiado
Finalmente o vi, meu fantasma
encarei e indaguei
o que há com você ?
confuso respondeu
_ liberte-me de ti estou aprisionado
desde o dia em que resolveste se esconder
nos teus temores e temporais ...
Siga teu caminho e me deixe assombrar
mais gente
Me deixe partir sobrevivo de medos ...
Saia daqui com tua coragem
Já estou cansado ... parta teu dia
amanheceu

(sulla fagundes)

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