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terça-feira, 12 de julho de 2011

Beira mar

caminhando
enterrando os meus pés na areia
fina
percurso que faço toda manhã
hoje tenho que me vista fantasia
agradeço aquele adeus ...
de quando você perdeu, se perdeu
se perdeu de mim...
o amor não é regra de três eu paguei pra ver
aquele infeliz blefe que eu perdi ...
teu nalfrágio minguado ...
vendo o sol minguando ...
no horizonte .. o mar apaixonado de mim...
lava-me o corpo cola-me ao corpo
meu vestido
malicioso acariciando meu corpo com suaves ondas
de repente acorda-me dos pensamentos, furiosamente,
ciumento o danado ...
passeio pelas praias e ele o mar
atento observa mudo ... sem jeito
molha-me os cabelos num intento
de minha atenção chamar ...
parece querer me abraçar ... lava-me a alma
o corpo as vestes benditas ...
molha-me o rosto como quem lava-me as lágrimas
mas... ele sente jamais as viu ...
... o gosto salobro o confunde
pobre mar fiel apaixonado
eu com cede de outro o tal
rio
onde bebo na nascente a doce água
mar morrendo num ciúme indecoroso
torna água do rio frio intragável ...
abandonado chora com fartura d'água
que mais parece lágrima ...
o preço que paga por tal sentimento...
ciúme
(sulla fagundes)

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