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terça-feira, 12 de julho de 2011

amor alheio a cor
amor alheio ao sexo
amando na entrega
que abismou a religião
fez remover defuntos
não calavam as línguas
mas calava a hora
calava o tempo
uma mulher
a amar o homem
na qualidade de macho
amando como se ele fêmea fosse
essa mulher o amou tanto
que ele como fêmea se dava
num delírio assustador
ele pertenceu se deu
ela mulher pouco era mulher
ele mulher daquela mulher ...
ela macho daquele homem
era amor
só mais uma maneira ...
um modo que acabou ...
(sulla fagundes)

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