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sábado, 21 de maio de 2011

Não sossego

num desassossego 
meu chamego 
some de repente 


me dá uma agonia 
ele não tem jeito 
rezei novenas...
cheio de fome me chama 


minha criança me desafia 
um dia o abandono ...
enquanto isso sigo perdoando 
quando ele chega me cheirando 


meio maluco, cheio de desejos 
... quer aquela vadiagem...
então ele é meu ainda ...
penso ... me desorienta ...
me toma enfeitiçado...


seria a reza ou a madrugada 
que o cansou ... meu danado 
entre dengos... me judia, nuns fetiches 
que aceito ... 
por todos os santos juro ... um dia 
não me acha ...
num desespero ... espero na janela..
salta meu coração quando a esquina 
o traz ... 
folião danado... falta lhe brios ...
mas o quero desse jeito ... vadio ...


(sulla fagundes)

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