num desassossego
meu chamego
some de repente
me dá uma agonia
ele não tem jeito
rezei novenas...
cheio de fome me chama
minha criança me desafia
um dia o abandono ...
enquanto isso sigo perdoando
quando ele chega me cheirando
meio maluco, cheio de desejos
... quer aquela vadiagem...
então ele é meu ainda ...
penso ... me desorienta ...
me toma enfeitiçado...
seria a reza ou a madrugada
que o cansou ... meu danado
entre dengos... me judia, nuns fetiches
que aceito ...
por todos os santos juro ... um dia
não me acha ...
num desespero ... espero na janela..
salta meu coração quando a esquina
o traz ...
folião danado... falta lhe brios ...
mas o quero desse jeito ... vadio ...
(sulla fagundes)
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