Se não temos pudores
Amando sem noção de tempo
Num acaso bem colocado
No supremo desejo que o tempo
desenrola
No nosso mundo não há espaço
completamos as estações travessas
Invertidas numa inversão de hora certa
Sem pernas e pontos escusos a explorar
como não amar
Na hora da desordem, arrumadas saímos
a passear nas aldeias de nós
Sentimentos tão iguais sem falsos pudores
mais que corajosas seguimos a velejar
Nem falam as línguas casuais, bagunçamos
as cabeças dos leitores
Já se faz tardio o compreender, cabe compor
na poesia tais abusos ...
temos licença dela na partida muda,
ainda sabemos retornar num verso trocado
Cansados de tentar entender nosso versar
cairam na poesia ... esqueceram de observar,
Cada poeta nos descreve
Nossa confusão vira canção musicada a
muitas mãos
Fomos dedilhadas ao piano ... ao violão
ao nosso rogar perdão
Se nos perdoamos sempre, a quem caberia
o acusar?!
(sulla fagundes)
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