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segunda-feira, 23 de abril de 2012
ADEUS
Me deixe chorar, ao lado da possibilidade chorar,
Me escorrego. acumulo algumas marcas na face,
chamado ruga
Me deixe desidratar ao menos, calar me escurece
Escurecendo, o que me irradia é, mera, melodia a
qual castigo com, o vil nome, e canção sem refrão
Me deixe aqui agora nesse canto, com meu pranto
Quem sabe, faço minha poesia, aquela sonhada...
sonhando enquanto me dissolvo em lamentos ...
Bata a porta na saída, tranque enquanto morro com
o tanque cheio de roupas sujas, aquelas tuas ...
Aquelas que dissestes que trarias, e, nunca trouxe
Feche a razão de te esperar, coloque uma tranca pela
segunda vez ...em qualquer razão que tenhas tido ...
para me fazer sonhar
Molhe minhas flores da varanda, ao sair ... nem sei
quando sairei para te esquecer de vez, não me olhe
apenas vá já que tens que ir embora ...que seja agora
Se não for pedir muito deixe o dinheiro pro gás ....
Amanhã pensei em me matar ... se der, apenas, se puder
deixe escrito algo, duas frases nada muito extenso ...
para que eu possa deixar como epitáfio ... algo parecido
comigo ... afinal me conheces a tanto ...
Não te haveria de cansar os instintos ...
Sulla Fagundes
Postado por
Sulla Fagundes
às
01:26


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