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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Não posso deixar

Fazer o que gosto
Dizer o que sinto
Escrever do que acho

Gritar de mim
Chama acesa
Escrever como ofício

Não remunerado
ao vil metal ...
Creio no que sinto
Na maldade
de quem nada sabe
subtraio-me

Falem de mim ...
Quem já falou, cale
Escreva
Se não entender, leia
Não aborreça ...
Quem faz da poesia
salvação
(sulla fagundes)

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