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sexta-feira, 24 de setembro de 2010


Não me acho

nada acerta
sou
existência de algo
mas
dentre meus absurdos
não me importa meus desacertos
num instante aboleto-me em ti
me perco no passo da dança
da vida
quando paro colocando-me a andar
meu sentir se embola
embora tua boca me chame
meu nome esqueço
teu nome nem lembro
quem seria eu nessa embolada
quem és tu nessa levada ...
o mundo
é sempre meu subo no meu pé
de vento
te aborto sempre que com teu carinho
me sufoque ...
(sulla fagundes)

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