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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vamos continuar

mesmo amputados 
mesmo perdendo 
mesmo alucinados
mesmo revoltados 


mesmo que nada alivie 
escritos perdidos
mesmo que nada conforte
mesmo que o tempo conserve
mesmo que nada compense 


compreende a poesia 
os versos perdidos 
refazendo na refazenda 
entre remendos desafinados 


mais uma letra versada ...
continuando com poesia que salva 
preso entre absurdos sem respostas 
se imagens estão ai expostas 


mesmo que o entendimento 
não favoreça ... ainda se pode 
na liberdade da hora descrever 
a intimidade das ofensas sofridas


entre as gargalhadas de alguns poucos, 
podemos escrever versado ...
é livre a resposta escrita ao entendedor ,
na saliência de quem apenas denuncia ...
que pena os cabe ...


pena se tem e se dá aos secos 
de alma ...
morto sem calma de bruços soluça 
entre ridículo, céticos e obtusos ...
sobrevive o poeta na poesia que ainda 
o salva ...


(sulla fagundes)

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