Na chegada
logo na batente da porta
Lia o desejo no seu rosto
a me engolir ...
Logo na chegada
o apetite consumia ambos
na maioridade do sexo,
calados nos colamos ...
Passava o tempo nem se cabia
saber que dia e a hora ...
Pertenci à aquele homem como
o próprio desejo personificado
Na chegada,
logo na porta, vendi o passado,
comprei, a preço de ouro, o presente
Não havia futuro apenas os êxtases
comandava os corpos .. ardendo ...
Morríamos mil vezes ao dia e noites
nos agasalhávamos ambos. um no
outro ..
Eram corpos que se encaixavam
no apogeu da virilidade ...
Era o meu homem ...
Que a morte lembrou-se de levar...
(sulla fagundes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário