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domingo, 10 de abril de 2011

No imaginário

Dor de perder um filho
Nada abranda ou amordaça
o primeiro grito
Não ve-lo mais e os sonhos?

E ... aquele sorriso que só ele
podia dar ..
No aniversário o presente
ausente ...
Não vê-lo chegar ...
As birras teimosias ...
O seu quarto ... a cama
As roupas o cheirinho ...

Os "porques" repetidos ...
nunca calavam ...
Nada abranda ou emudece
nada ..

Apenas Deus em misericórdia
adormece ...
Na insônia chorada ...
se descobre a verdadeira saudade

(sulla fagundes)

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