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quarta-feira, 23 de março de 2011

Arranhado

na pintura 
na face 
espelho quebrado
rosto marcado 


Arranhada 
alma sentindo 
sempre assim
num conduzir 
poemático 


Arranhado 
apanhado como 
num imaginário ...
num sonho inacabado


arranhado era mágoa
era plana mágica da
cartola 
era arranhado mesmo


mas... era o tempo passando
arrastado era a platéia sem aplausos
fim.. de espetáculo ...
era a morte do artista em plena
estréia ... emblemático! 


(sulla fagundes)

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